Uma das principais estratégias arquitetônicas que podem contribuir para o processo terapêutico dos pacientes em ambientes de internação é a utilização de iluminação natural. Este tipo de ambiente deve possuir sistemas de controle, pois necessitam de condições especiais de iluminação, segundo a RDC nº 50/2002, Resolução que trata do Regulamento Técnico para elaboração e avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) no Brasil. A arquitetura tem incorporado novas soluções tecnológicas integradas às fachadas, permitindo a exploração de novas linguagens, conceitos e funções, que contribuem conforto humano e da eficiência energética. A fachada cinética com tecnologia responsiva (FCTR) é o aprimoramento da envoltória objetivando atender eficazmente as necessidades do usuário e da edificação. O curso deverá abordar os seguintes aspectos e informações técnicas relativas ao aprendizado sobre o tema: I. Apresentar conceitos sobre a Fachada Cinética com Tecnologia Responsiva (FCTR), de forma a explicitar a sua contextualização histórica, por meio de levantamento das edificações construídas pelo mundo; II. Gerar uma reflexão a respeito deste conceito, tendo como foco a qualidade do ambiente construído através da cinemática das fachadas. III. Analisar as potencialidades da inter-relação das FCTRs existentes no mundo, no controle da incidência da luz natural e sua aplicabilidade nos ambientes de internação. IV. Elaborar exercícios de aplicação de fachadas cinéticas com tecnologia responsiva em arquitetura hospitalar

Paula de Castro Brasil: Professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na Faculdade de Ciências Exatas e Engenharias (FCEE). Professora e Coordenadora da Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Unilasalle-RJ (conceito 5_MEC). Pós-doutorado em Inovação e tecnologias para a qualidade do projeto - PPGAU/UFF, convênio com o Fraunhofer Institut (2016). Doutora em Arquitetura (linha de pesquisa Projeto e Sustentabilidade) na Universidade Federal do Rio de Janeiro - PROARQ/ UFRJ (2014). Mestre em Arquitetura e Urbanismo (linha de pesquisa Projeto, Produção e Gestão) pela Universidade Federal Fluminense (2010). Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (2008). Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Gama Filho (2006). Coordena os grupos o laboratóro GEPAC_ Gestão de Projetos em Arquitetura e Cidade. Coordena os grupos de pesquisa: Gestão do processo de projeto e sustentabilidade (GPS) e Práticas contemporâneas no ensino de Arquitetura e Engenharia. Tem experiência nas áreas de arquitetura e construção civil com ênfase em: Ensino de Arquitetura e Engenharia, Gestão do processo de projeto, Gestão e Tecnologia da Construção, Modelagem da informação (BIM), e Sustentabilidade. Atua como Avaliadora ad-hoc do MEC/INEP e dos periódicos Ambiente Construído e Conhecimento e Diversidade. 

Isabel Muzi: Mestre em Ciências em Arquitetura (2022) pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, sendo bolsista pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Arquiteta e Urbanista pela Universidade Gama Filho (2006) e MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (2014). Atualmente atua como Pesquisadora (bolsista) do IVIG / COPPE/ UFRJ - Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Integrante do Grupo de Pesquisa EES / PROARQ / UFRJ Energia Espaço e Sociedade do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atuou como arquiteta no Setor Público e Privado em diversas áreas, com destaque para projetos de arquitetura hospitalar, projeto executivo e gerenciamento de projetos e obras. Possui interesse sobre as temáticas: Arquitetura Hospitalar, Conforto Humano, Conceito de Luz Integrativa, Ciclo Circadiano e Análises Paramétricas.